quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Prévia das Divisões para a Temporada!


É Hoje! Logo mais, as 9 da noite no horário de Brasília, sintonize na ESPN ou Esporte Interativo para ver o tão esperado início da temporada Regular, quem triunfará? Panthers ou Broncos?
Antes de tudo, veja as nossas análises de cada conferência para a temporada!


AFC EAST
Times:New England Patriots/Miami Dolphins/Buffalo Bills/New York Jets
Melhor Ataque:
Melhor defesa:

A AFC East têm sido uma dinastia dos Patriots desde que o time engatou a dupla Brady-Belichick no começo da década de 2000, com o título de divisão lhes escapando apenas em 2002 e 2008, para Jets e Dolphins, respectivamente. Caso o time de Boston venha a conquistar o título novamente esse ano, alcançariam 8 títulos de divisão seguidos, maior marca da história da liga. Como já dito, os Patriots vêm pra 2016 defendendo o título da divisão e na esperança de alcançar o recorde citado. Como de praxe, a grande arma do time é o QB Tom Brady e sua habilidade de tornar qualquer jogador mediano em um grande recebedor, além de Rob Gronkowski, alvo sempre confiável do quarterback. A diferença é que este ano, Brady terá que ver os primeiros jogos do banco, devido à punição decorrente do "Deflategate". Então, seu reserva, Jimmy Garoppolo, terá de mostrar serviço para que Brady não tenha de assumir o time com desvantagem.  
Um pouco abaixo no mapa, temos New York, com os Jets, que ficaram a um critério de desempate dos playoffs no ano passado. Com 10-6 na temporada regular, o time surpreendeu os críticos e promete vir mais potente ainda para este ano. Uma adição respeitável no ataque foi a do RB Matt Forte, que se junta a outro grande jogador e ex-companheiro de Bears, Brandon Marshall, para fecharem a trinca de ouro dos Jets com o QB Fitzpatrick. 
Os Bills chegam como uma incógnita, após uma temporada neutra de 8 vitórias e 8 derrotas. Sem conseguir encaixar um ritmo de vitórias (e até mesmo de derrotas), o time de Buffalo foi bastante inconsistente em 2015, pórem, os jovens talentos no time como Tyrod Taylor, Sammy Watkins e Karlos Willians, podem surpreender os oponentes com um estilo de jogo muito versátil e rápido. A cobrança de bons resultados virá especialmente para Taylor, que vem com um contrato novo para esta temporada, e é um contrato bem gordinho. 
Por último, os Dolphins esperam que junto com o novo nome de seu estádio, venham novos ares, ares de vitória para a franquia de Miami. Apesar do record de 6-10 em 2015, o Dolphins não é exatamente um time em reconstrução. Muito pelo contrário, era até cogitado como possível campeão da divisão antes da temporada começar. No entanto, mesmo com boas contratações, como o DL Ndamkong Suh, o time não engrenou e acabou sendo o pior da divisão. Para esta temporada, com novos reforços, entre eles o renomado RB, ex-Texan, Arian Foster, o time espera que os reforços desse ano e do ano passado, aliados às figurinhas carimbadas do time, como Ryan Tannehill e Cameron Wake, consigam entrar em sincronia para produzir uma campanha digna do elenco que tem.

AFC WEST
Times: Kansas City Chiefs/Denver Broncos/Oakland Raiders/San Diego Chargers
A divisão embora ser a dos Atuais campeões, está completamente aberta essa temporada, voltando a ser competitiva cada vez mais.
Os Broncos, mesmo com o Superbowl, não podem se dizer favoritos, visto que perderam peças importantes na OffSeason, a mais importante delas é claro, Peyton Manning. Sem o camisa 18, a equipe ainda não sabe quem será de fato seu sucessor, Trevor Siemien venceu a disputa para ser o primeiro titular na temporada, mas Paxton Lynch pode tomar seu lugar caso os resultados não venham...
Além disso, os Broncos devem se preocupar ainda mais com os Chiefs, novamente com sua forte defesa em equilíbrio, a volta de Jamaal Charles ao ataque e claro, as bicudas de Cairo Santos, cada vez mais potentes. Outro candidato a tirar o trono dos Broncos é o Oakland Raiders e seu jovem esquadrão, com Khalil Mack, Derek Carr, Amari Cooper e Latavius Murray, será que finalmente a equipe volta aos Playoffs pela primeira vez desde 2002?
Por último porém não menos importante se encontram o San Diego Chargers, estes sofrem com temporadas ruins após chegar aos Playoffs em 2013-14. Juntando essa pressão à péssima relação da torcida com o Técnico Mike McCoy e a briga da franquia com a cidade, onde os Chargers pedem por um novo estádio ou mudarão-se para outra que possa lhe oferecer um, os "Bolts" terão que ralar muito se quiserem fazer parte da briga pelo título da divisão.


AFC NORTH:
Times: Pittsburgh Steelers/Cincinatti Bengals/Cleveland Browns/ Baltmore Ravens
Melhor Ataque: Pittsburgh Steelers.
Melhor Defesa: Cincinnati Bengals.
        
A divisão norte da conferência americana tem sido uma das mais fortes da liga, quase sempre levando pelo menos duas equipes à pós-temporada nos últimos anos. Bengals e Steelers foram os reis do norte na temporada passada, e apesar de isso provavelmente se repetir em 2016, Browns e Ravens devem ter um ano muito melhor do que tiveram em 2015, Baltimore pela volta de jogadores machucados e Cleveland pela reestruturação da equipe e chagada de novo QB e head coach.
A temporada de 2015 foi algo para os Ravens apagarem da memória. Foram lesões até dizer “chega”, a lista de machucados de Baltimore no ano passado incluiu: Joe Flacco, Steve Smith Sr., Terrell Suggs e Justin Forsett. Com todos esses nomes retornando fica possível fazer uma previsão otimista para a equipe, embora brigar de igual pra igual com Bengals e Steelers pareça inalcançável até então. A interrogação na cabeça dos torcedores em Maryland é a respeito de Joe Flacco. O quarteback está recebendo um salário de jogador elite, e não está fazendo por onde, Flacco precisará voltar à sua melhor forma, pois o caminho para os Ravens vencerem passa pelo sucesso do camisa 5. Para que ele se mantenha saudável, a linha ofensiva precisará continuar o bom trabalho na proteção, no ano passado os quarterbacks dos Ravens foram sacados 21 vezes, o terceiro menor número da liga, e mesmo assim a franquia foi atrás de um left tackle na sexta escolha geral do draft, selecionando Ronnie Stanley, um dos jogadores que mais merecem atenção nessa temporada. Uma baita novela se desenrolou entre Baltimore e o RB Justin Forsett, após o término da pré-temporada o time cortou o jogador, deixando o posto de titular nas mãos do limitado e inexperiente Javorius Allen. Felizmente a equipe voltou atrás, e assinou novamente com o veterano, que deve receber a maior parte dos handoffs em 2016. A grande aquisição dos Ravens foi para a secundária, com a contratação do consagrado safety Eric Weddle. Vindo de uma queda de produção pelos Chargers em 2015, Weddle chega para fortalecer a defesa que interceptou menos passes no ano passado, com apenas 6. O fato é que os principais nomes desta defesa já estão com a idade bastante avançada, ao fim desta temporada Terrell Suggs completará 34 anos, Weddle 32, e Elvis Dumervil 33.
Em Cleveland a ideia é começar tudo do zero. Enquanto Cincinnati, Baltimore e Pittsburgh já têm seus franchise quarterbacks, e são comandados por treinadores já firmados praticamente há uma década, os Browns foram atrás de um novo QB e de um novo Head Coach. O treinador, Hue Jackson, vem de um trabalho magnífico como coordenador ofensivo dos Bengals, e entre os novos head coaches de 2016, ele foi o mais cobiçado e procurado por times de toda a liga. A contratação de Robert Griffin III é uma manobra muito arriscada, mas que pode dar certo, todos já vimos e sabemos do que ele é capaz caso se mantenha saudável. A proteção da linha ofensiva pode fazer a diferença entre a temporada da redenção de RG3 um fim melancólico de sua carreira. Foram 53 sacks sofridos em 2015, segunda maior marca da liga, e se Griffin começar a levar pancada atrás de pancada, uma lesão pode levar a temporada por água abaixo. Uma possibilidade que faz brilhar os olhos dos torcedores de Cleveland é a do time enfim ter um corpo de recebedores sólidos. Josh Gordon pode voltar à ativa depois de uma temporada inteira de suspensão; além dele os Browns contam com o calouro Corey Coleman, primeiro wide receiver selecionado no último draft; e para completar o arsenal de Griffin, Terrelle Pryor, de forma bastante inesperada, vem tendo sucesso às vésperas do início da temporada, e pode ser uma boa arma. A respeito da defesa é bem difícil ser otimista, um front seven repleto de nomes desconhecidos, somado a uma secundária extremamente permissiva, são a verdadeira receita para o desastre. Mas já que a palavra é reconstrução, muita confiança é depositada no calouro Carl Nassib, um pass rusher drafatado na terceira rodada e que já chega para cumprir um importante papel neste fraco sistema defensivo.
Na outra extremidade do estado de Ohio se encontram os atuais campeões. Toda a pressão encontra-se nos ombros do técnico Marvin Lewis, que tenta espantar o fantasma de não vencer nos playoffs, são sete idas à pós-temporada sem vitória para Lewis, sendo 6 nos últimos 7 anos, e 5 de forma consecutiva desde a chegada de Andy Dalton. Falando do QB de Cincy, não nos esqueçamos de que ele era candidato forte ao prêmio de MVP em 2015 na primeira metade da temporada, e espera-se que o ruivo continue reduzindo erros e turnovers neste ano. Ajuda é o que não falta para Dalton, protegido por uma das linhas ofensivas mais sólidas da liga, Andy conta com diversas opções para distribuir seu jogo, como Tyler Eifert e A. J. Green. Contudo, a perda de Mohammed Sanu e Marvin Jones como armas no corpo de recebedores pode colocar uma enorme pressão sobre Green, e mesmo ele sendo um dos grandes wide receivers da liga, precisará da ajuda de recém-chegados, como Brandon LaFell e o calouro Tyler Boyd. Defensivamente nenhuma equipe da AFC North está acima dos Bengals. Geno Atkins, Carlons Dunlap, Domata Peko e Michael Johnson formam uma das linhas ofensivas mais temidas desta temporada, especialmente com Dunlap chegando para 2016 como um dos pass rushers mais renomados da liga. Num corpo de linebackers também muito imponente, a expectativa se deposita em cima de Vontaze Burfict, tido como vilão da desclassificação da equipe contra os rivais de Pittsburgh em janeiro, ele está suspenso dos 3 primeiros jogos deste ano, e assim que voltar terá que se mostrar um líder íntegro desta defesa, coisa que não foi naquela jogo contra os Steelers. Cincinnati foi o terceiro time com mais interceptações na temporada passada, mas com a saída de Reggie Nelson, líder da liga neste quesito em 2015, jogadores jovens como Dre Kirkpatrick terão que mostrar o seu valor, até porque a referência desta secundária, Adam Jones, já não é mais nenhum garoto. Do outro lado daquela partida que eliminou os Bengals, estava o Pittsburgh Steelers, garantindo mais uma vitória de playoffs para a carreira de Bem Roethlisberger. Na busca por roubar dos Bengals o título da divisão, Pittsburgh conta com o trio ofensivo mais forte da liga, com Ben, Bell e Brown. Além do QB veterano e do RB (discutivelmente) mais talentoso da liga, contar com Antonio Brown no ataque é uma arma que nenhum outro time tem sequer parecida, muitos especialistas colocam o WR como candidato a MVP deste ano, e alguns especulam que ele possa ultrapassar as duas mil jardas recebidas. É importante que estes jogadores permaneçam saudáveis, vale lembrar que o trio só atuou junto em 2 das 16 partidas da equipe no ano passado, tendo que se aventurar com Michael Vick, Landry Jones, DeAngelo Williams e Fitzgerald Toussaint. Se os três astros jogarem em plena saúde, é impossível não colocar os Steelers como favoritos para a conquista da AFC North. Entretanto as suspensões representam um problema para o setor ofensivo, Le’veon Bell ficará de fora dos 4 primeiros jogos, e o promissor wide receiver Martavis Bryant perderá toda a temporada de 2016, ambos por uso de substâncias indevidas. Na defesa a preocupação deve ser com o jogo aéreo, em especial com a evolução de uma secundária fraca, que cedeu o terceiro maior número da liga em jardas lançadas na temporada passada. A culpa dessa marca negativa não pode ser atribuída ao pass rush do time, já que em 2015 os Steelers foram o terceiro time com mais sacks na NFL. O mesmo front seven responsável por tanta pressão nos quarterbacks adversários foi também responsável por ceder o quinto menor número de jardas terrestres na temporada, muito graças a jovens talentos tais como Ryan Shazier. 

AFC SOUTH
Times: Colts, Jaguars, Texans, Titans
Melhor Ataque: Jaguars
Melhor Defesa: Texans

Talvez a divisão mais equilibrada na última temporada, a AFC SOUTH tem tudo para manter esse equilíbrio. Porém muito desse equilíbrio deu-se em função da lesão de Andrew Luck, que acabou com a temporada do Colts. Apesar disso continuam sendo a melhor franquia da divisão. O jovem precisa deslanchar, e tem tudo para fazer isso nessa temporada. As lesões do resto da equipe podem ser o grande problema, mas com todos saudáveis a probabilidade do título e quem sabe de algo mais é bem real. A segunda força fica por conta dos Texans, liderados por JJ Watt. O melhor jogador de defesa da NFL volta de lesão, mas tudo indica que ele deve continuar dominante como sempre foi. A franquia ainda teve a melhor off-season da divisão, trazendo nomes como Lamar Miller e Brock Osweiler, esperanças para liderarem o problemático ataque de Houston.
Pelos lados de Jacksonville temos um dos melhores ataques da liga. A fantástica dupla de Wide Receivers, Allen Robinson e Allen Hurns, continuará a assombrar as defesas adversárias, combinando isso com um bom Tight End, Julius Thomas, e um backfield de respeito com o forte Chris Ivory e o rápido TJ Yeldon, formam um ataque a ser temido liderado pelo jovem Blake Bortles. Porém a grande falha continua sendo a defesa, uma das piores. 
Finalmente temos os Titans, que após uma temporada desastrosa voltam com um time renovado. Boas adições foram feitas ao roster nessa off-season: DeMarco Murray busca redenção após uma temporada desastrosa pelos Eagles, Andre Johnson apesar de veterano ainda é um ótimo alvo. E com um ótimo draft, que deverá suprir as necessidades da equipe, a franquia tem tudo para reviver seus anos dourados, mesmo que não seja nessa temporada.

NFC NORTH
Times: Minnesota Vikings/Green Bay Packers/Detroit Lions/Chicago Bears
Melhor Ataque: Green Bay Packers
Melhor Defesa: Minnesota Vikings
Uma divisão pouco equilibrada nos últimos anos, na NFC North pode acontecer de tudo para esta temporada.
Começando pelo atual campeão, o Minnesota Vikings, onde a temporada se tornou um mistério após a lesão do Quarterback Teddy Bridgewater. Com o camisa 5 fora, a equipe fez uma troca e conseguiu o desacreditado Sam Bradford, para não ter o ataque de volta a dependência do Running Back.
Além de ter abalado o Psicológico, Sam Bradford está longe de ritmo com a equipe que Teddy tinha, o ataque que tinha tudo para arrebentar ainda mais esse ano, agora pode ir para o fundo do poço caso Bradford não saiba usufruir deste. Já no lado da defesa, a equipe continua sólida como no ano passado, tendo peças fundamentais como Anthony Barr, Harrison Smith, Xavier Rhodes e Everson Griffen. Na cabeça defensiva do técnico Mike Zimmer, o time tem tudo para se manter em alta defensivamente, no entanto, o ataque é um mistério, é preciso ter cuidado, pois a temporada pode ir pelos ares se ofensivamente o time não produzir.

O Green Bay Packers amargou um vice ano passado, perdendo seus 3 jogos em casa contra rivais de divisão, mesmo indo mais longe do que o Vikings nos Playoffs.
O esquadrão de Aaron Rodgers, no entanto, vem com tudo para retomar seu trono nessa temporada, além disso, a volta de Jordy Nelson e a lesão de Teddy Bridgewater deixam o caminho mais favorável para os cabeças de queijo retomar a hegemonia dos últimos 5 anos, onde a equipe conquistou 4 títulos.
Chicago Bears e Detroit Lions entram novamente como "desacreditados", ainda com elencos que pouco evoluíram, os Lions em especial, que perderam muito após a aposentadoria de Calvin Johnson. Nunca se sabe porém, se algum dos dois times empolga e dá trabalho para quem estiver na frente, como foi o caso dos Lions na temporada retrasada. Os Bears com John Fox finalmente tem uma defesa na qual ele poderá trabalhar, quem sabe Jay Cutler não volta a jogar como antes? Não há como deduzir. 

NFC WEST
Times: Cardinals, 49ers, Rams, Seahawks
Melhor Ataque: Cardinals
Melhor Defesa: Cardinals

Uma divisão fortíssima, porém dominante por parte de duas franquias. Cardinals e Seahawks provavelmente brigarão pelo título, ambos com ataque e defesa extremamente competentes. Mas a equipe do deserto leva uma pequena vantagem, e vem sob a batuta de Carson Palmer e Larry Fitzgerald em busca de mais um título de divisão. Já Seattle tem como grande destaque sua defesa, mas dessa vez esse destaque está um pouco dividido com Russell Wilson. O jovem e ligeiro tem tudo para manter seu alto nível e levar a equipe a mais uma pós-temporada, mesmo que seja pelo Wild Card.
Após os dois contenders devidamente apresentados, chegamos aos times em reconstrução. Os Rams possuem Todd Gurley, o segundo anista que já é considerado um dos melhores RBs, porém nada mais que isso. Um dos piores QBs starters da liga, Case Keenum, e a primeira escolha geral do Draft, Jared Goff, que ainda briga pela posição. Apesar de uma defesa sólida, não devem ser uma grande força na divisão. O mesmo pode ser dito dos 49ers. Um time que se desmontou nas últimas duas temporadas e que não é nem sombra da equipe que esteve no Super Bowl em 2013. Sem um bom QB titular, tem na sua maior força o veterano NaVorro Bowman, um dos melhores Linebackers da liga, mas que não é o mesmo após a gravíssima lesão sofrida recentemente. As apostas ficam por conta de Carlos Hyde e do Head Coach Chip Kelly, que decidiu assumir a várzea que é a equipe de San Francisco e tentar mudar algo por lá. 



NFC SOUTH
Times: Carolina Panthers/Atlanta Falcons/New Orleans Saints/Tampa Bay Buccanears
Melhor Ataque: Atlanta Falcons
Melhor Defesa: Carolina Panthers

Quem assistiu as primeiras 7 semanas da última temporada, com certeza achou que o título da NFC South seria disputado a ferro e fogo, até as últimas semanas, com Falcons e Panthers ostentando seus records de 6-1 e 7-0, respectivamente. O último jogo da temporada regular seria entre os dois, então o show estava armado para um embate equilibradíssimo. Porém, os Falcons caíram do cavalo, ganhando apenas 2 jogos dos 9 seguintes, sendo um deles o confronto já citado com os Panthers, que acabaram 15-1, com o troféu divisional nas mãos. Para este ano, os Panthers vem como francos favoritos pra levar a divisão novamente, com o time sendo novamente bem orquestrado por Cam Newton e Luke Kuechly, o time da Carolina do Norte larga na frente dos rivais na busca de chegar no Super Bowl e dessa vez faturar o caneco.
 Os Falcons vêm com a esperança de ser o time que começou 6-1, tentando esquecer que também foi o time que terminou com 2-7. O time de Atlanta já provou que tem armas ofensivas boas o bastante para fazer uma ótima campanha, mas ainda precisa de ajustes defensivos e um desempenho mais sólido do QB, Matt Ryan. 
Se para os Falcons o desempenho do quarterback é problema, pros Saints é esperança. Afinal, o lançador da equipe, Drew Brees, nunca teve uma temporada ruim desde que chegou na Louisiana, mesmo com times lamentáveis, seu nível permaneceu nas alturas. No entanto, se New Orleans quer mesmo uma vaga na pós-temporada, o resto do time precisa fazer por onde. Já os Buccaneers vêm como a promessa da divisão. Com jogadores jovens e promissores, como Jameis Winston e Mike Evans, o time de Tampa ainda não achou sua sintonia, mas a melhora a cada ano é evidente e a glória parece ser questão de tempo. A defesa dos Bucs também é sólida e muito promissora, então, quem sabe não vejamos os piratas se consagrando em 2016...

NFC EAST:
Times: Dallas Cowboys/New York Giants/ Philadelphia Eagles/Washington Redskins
Melhor Ataque: New York Giants.
Melhor Defesa: Philadelphia Eagles .

Tentar prever o que a futura temporada reserva aos times da NFC East tem sido uma das tarefas mais difíceis e frustrantes dos últimos anos. Desde 2004 não temos um time vencendo a divisão de forma consecutiva, e de lá pra cá nenhuma equipe foi campeã mais do que 3 vezes. De qualquer forma, podemos especular muita coisa nesta que é uma das divisões mais interessantes de se assistir. Algumas histórias da inter-temporada e da pré-temporada merecem certo destaque, e podem ser fatores preponderantes para a definição do vencedor da NFC East.
Depois de um esplêndido 2014, com direito a briga pelo título de MVP, Tony Romo perderá tempo pela segunda temporada consecutiva, e já nos deixa questionando se este é o início do fim de sua era em Dallas. Mas desta vez existe esperança para o torcedor, depositada nos ombros de um calouro que protagonizou um dos enredos mais interessantes do mês de agosto. Dak Prescott liderou a preseason até a semana 3 em jardas aéreas com 454, em touchdowns lançados com 5, e foi o segundo em rating, com uma ‘nota’ de 137,8. Some isto à contusão sofrida por Romo e você tem a novela perfeita, seria Prescott o futuro da franquia? Sabemos que é empolgante imaginar o quanto as próximas temporadas podem ser gloriosas com Prescott acertando passes lindos para Dez Bryant. Mas devemos ter muito cuidado ao avaliar um QB baseado em sua preseason, a falta de experiência pode pesar quando os jogos começarem pra valer, mas uma visão otimista pode considerar a dupla de calouros formada por Dak e Ezekiel Elliott uma força ofensiva para o amanhã do Dallas Cowboys, especialmente com esses jovens talentos atuando atrás daquela que é discutivelmente a melhor linha ofensiva de toda a NFL. Do outro lado da bola os questionamentos se encontram na secundária. Na temporada de 2015 os Cowboys interceptaram míseros 8 passes, apenas 2 deles através de seus cornerbacks. A solução para este setor passa pela evolução do jovem safety Byron Jones, que mostrou momentos positivos na sua temporada de calouro.
Viajando para a capital americana, encontramos uma equipe confiante que tenta ser a primeira a vencer títulos consecutivos da NFC East desde os Eagles de 2004. Fatores como a contusão de Tony Romo em Dallas e a chegada de novos treinadores em Philly e em NY, fazem dos Redskins a equipe mais sólida na briga pelo título no leste. Contudo imaginamos que, assim como no ano passado, as coisas não sejam absolutamente maravilhosas mesmo para os favoritos da divisão. Talvez a grande história dos Redskins antes da temporada começar tenha sido a adição do cornerback All-Pro Josh Norman. Existe um questionamento sobre o desempenho de Norman, haja vista que em Washington ele não terá o auxílio de um pass rush tão potente quanto o de Carolina, e numa divisão com recebedores do calibre de Dez Bryant, Odell Beckham Jr. e DeSean Jackson, certamente será um desafio tentar obter o mesmo sucesso que ele teve em 2015 com os Panthers. A propósito, vale ficar de olho nos dois duelos entre Josh e Odell neste ano, já que depois de travarem uma batalha violenta e imatura na temporada passada, um ambiente de rivalidade já vem sendo criado e espera-se que desta vez eles respondam com futebol americano, e não se estapeando. O desafio para os Skins se encontra na schedule do time, uma das mais difíceis deste ano, contendo adversários como Packers, Panthers, Steelers, Bengals e Cardinals. Vale lembrar que no ano passado a equipe liderada por Kirk Cousins não venceu nenhum time com retrospecto positivo, e uma tabela favorável os ajudou a chegar aos playoffs, o mesmo não deve se repetir em 2016.
Em Nova Iorque esperamos ansiosamente para ver grandes contratações em ação. Olivier Vernon, Janoris Jenkins e Damon Harrison receberão salários estratosféricos e chegam para transformar uma das piores defesas da liga numa defesa capaz de aliviar a pressão em cima das estrelas do seu ataque. Muito se espera também das duas principais escolhas do time no último Draft, Eli Apple e Sterling Sheppard. Sob o comando do novo head coach Ben McAdoo, os Giants tentam seguir progredindo ofensivamente, em especial com Eli Manning se tornando um quarterback mais seguro e possivelmente dando fim ao já conhecido clichê de ser rotulado como um QB que lança muitas interceptações. A chegada de McAdoo como coordenador ofensivo em 2014 elevou o nível de Eli e reduziu seus turnovers drasticamente. Foram 14 passes interceptados em cada uma das duas últimas temporadas, em contraste com os 27 lançados na desastrosa campanha de 2013. Sua promoção a técnico principal deve manter a solidez de Manning. Para contribuir no jogo aéreo, Eli deve contar com um forte corpo de recebedores, dependendo da saúde de Victor Cruz e da evolução do jovem Sheppard. O jogo corrido segue como o tendão de aquiles desse bom sistema ofensivo. Pode soar absurdo dizer isto depois de duas temporadas seguidas com ‘6-10’, mas podemos enxergar os Giants brigando por uma vaga nos playoffs, não ficando muito atrás dos Redskins no favoritismo dentro da divisão.
Na Philadelphia os tempos são de reconstrução. A saída de Chip Kelly trouxe ao GM Howie Roseman a responsabilidade de consertar as besteiras feitas pelo antigo treinador, como se livrar de jogadores trazidos por ele. A chave para um possível sucesso dos Eagles nesta temporada pode estar na sideline, no novo coordenador defensivo Jim Schwartz, que traz de volta o sistema ‘4-3’. Não permita que os números do ano passado te enganem e te façam esquecer-se das boas peças que essa defesa tem. As estatísticas ruins de 2015 se deveram ao ritmo frenético do ataque de Chip Kelly, que mantinha a defesa dos Eagles em campo por mais snaps que qualquer outra na liga, não será assim com Doug Pederson. O front seven dos Eagles é assustador, e a secundária, ainda que extremamente limitada, foi reconstruída e conta com uma ótima dupla de safeties. Schwartz contará ainda com alguns atletas já conhecidos por ele em suas passagens por Lions e Bills, como os linebackers Nigel Bradham e Stephen Tulloch, e os defensive backs Leodis McKelvin e Ron Brooks. A preocupação é com o ataque, após a troca de Sam Bradford para os Vikings, a ‘era Carson Wentz’ começará precocemente, e a transição de uma conferência fraca do College para o profissional pode ser um enorme problema na vida do novato. Como opções ofensivas para o QB calouro, Philly conta com um RB produtivo que não se mantem saudável e um corpo de recebedores fraco, que ao menos possui agora um bom alvo na redzone, Dorial Green Beckham. Se a quantidade de drops permanecer tão grande quanto no ano passado, o sonho de um futuro vitorioso com Wentz pode se tornar um pesadelo. Será crucial um bom trabalho da linha ofensiva, no jogo de preseason no qual Carson atuou não houve qualquer proteção, fazendo com que o quarterback levasse inúmeras pancadas.

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